Inúmeros vídeos e textos que circulam nas principais redes sociais usadas em Angola, demostram que é possível identificar os autores morais dos actos que incentivaram a população para destruir o património público e roubar os bens dos estabelecimentos privados.
Com o total dos prejuízos ainda por calcular, sendo que o número de mortos torna indefinível os possíveis reparos causados pela manifestação promovida inicialmente pelas associações dos taxistas em Angola, os actos de depredação ocorridos, no dia 28, 29, e 30 de Junho, tem dado origem a várias questões ainda não respondidas oficialmente.
Entretanto, apesar da aparente indefinição dos responsáveis da perca da moralidade pública, é possível perceber a fragilidade moral de muitos cidadãos angolanos, assim como a vulnerabilidade para facilmente serem influenciados pelos conteúdos que circulam nas redes sociais, o que suscita o questionamento da responsabilização em função das consequências que mancham a imagem do Estado angolano, numa ocasião que Angola aproxima-se diariamente para o período pré-eleitoral, ano 2026, tendo prevista à realização das eleições gerais no ano 2027.
Até o momento, ainda não se conhece os rostos dos criminosos que estiveram por trás da mobilização e agitação para actos de depredação pública, e da mesma forma a população questiona por quê que as instituições do Estado angolano não impediram a realização dos referidos actos com a devida antecedência, considerando a natureza e as atribuições das instituições de segurança interna?
Comentários
Enviar um comentário