JUSTIÇA PORTUGUESA É ACUSADA DE PROTEGER UM CIDADÃO DE NOME PAULO GONÇALVES, SUSPEITO DE HOMICÍDIO


Uma tragédia ocorrida no distrito de Aveiro em Portugal, que teve como vítima mortal, à adolescente Maria Luemba de apenas 17 anos de idade, tem chocado a comunidade internacional, devido a indiferença do sistema de justiça português, por não acionar os mecanismos legais para o esclarecimento do caso, assim como a responsabilização criminal do eventual suspeito.

Segundo informações de testemunhas, o cidadão português de nome Paulo Gonçalves, vizinho da vítima, possui um histórico de acusações, feitas pela família da falecida Maria Luemba. As acusações foram registadas na polícia local, porém, todas sem qualquer resultado de implicações criminais.

Paulo Gonçalves, o cidadão português suspeito de ser o autor do homicídio que vitimou à adolescente Maria Luemba, é vizinho da malograda, e vinha molestando a família da falecida, por meio de ameaças, com atos de racismo, ameaças a integridade física da mãe de Maria Luemba, inclusive com ações que causaram vários prejuízos aos bens patrimoniais da mãe de Maria Luemba, que em vários momentos, fez queixa a polícia judiciária de Aveiro. Curiosamente, até o momento a polícia de Aveiro procedeu em sentido contrário com diligências para anular a investigação e ilibar a responsabilização do suspeito.

O crime tem chocado a comunidade internacional, com maior destaque aos cidadãos da comunidade dos países de expressão portuguesa, e a comunidade europeia. À adolescente Maria Luemba, foi encontrada morta, com fortes evidências de ter sido vítima de agressão. 

Consta dos factos, que a Maria Luemba, à adolescente de 17 anos, foi encontrada morta com os braços amarrados, com fortes sinais de agressão, arranhões no pescoço, e o rosto desfigurado com sinais de suposta violação.

As informações de algumas testemunhas, fazem saber que, no dia dos acontecimentos, a adolescente Maria Luemba estava em casa com o irmão menor, quando o cidadão português Paulo Gonçalves irrompeu a residência agredindo à adolescente. No momento que estava a decorrer à agressão, o irmão menor de Maria Luemba fugiu a busca de ajuda, tendo encontrado uma senhora portuguesa que prontamente foi ao socorro da vítima. Entretanto, segundo informações, ela chegou tarde no local, pois encontrou a vítima já sem vida.

Apesar das evidências dos factos, a polícia portuguesa e o ministério público, alegam que à adolescente Maria Luemba não foi assassinada, tendo ela mesma ter posto fim a sua própria vida, por meio do suicídio.

O escândalo com extensão da cumplicidade institucional, nas evidências do homicídio da adolescente Maria Luemba, é também identificado pela ação do presidente da câmara de Aveiro que ameaçou a família de Maria Luemba, para que esta não tivesse nenhum contacto com as testemunhas oculares dos acontecimentos.

O corpo sem vida de Maria Luemba, ficou sob cuidados da polícia portuguesa, que a posterior devolveu a família, numa urna lacrada, com a justificação que a malograda se suicidou, alegando não haver pistas da ocorrência do crime de homicídio.

Segundo às informações dos familiares de Maria Luemba, contactaram a embaixada de Angola em Portugal, no entanto, aquela instituição não se pronunciou e até o momento e não prestou qualquer apoio a família da falecida.

O caso da morte de Maria Luemba, põe a descoberto a fragilidade dos serviços diplomáticos angolanos que não tem priorizado salvaguardar os direitos dos cidadãos angolanos que vivem em outros países. De forma similar, este caso expõe mais uma vez à ascensão do racismo e das injustiças que às instituições portuguesas tem praticado no tratamento discriminatório dos cidadãos emigrantes que vivem em território português.

Até o momento, o principal suspeito da prática do crime de homicídio, o cidadão português Paulo Gonçalves continua impune perante as fortes evidências de ter sido o rosto do crime de homicídio.

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