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GOVERNOS PROVINCIAIS INDIFERENTES AO RISCO DO AUMENTO DO NÚMERO DE CRIANÇAS FORA DO SISTEMA DE ENSINO


Aproxima-se a data de início do novo ano lectivo 2O25 – 2026, e os indicadores dos problemas do sector da educação se mantém. Entre os diversos factores que influenciam o atraso social, a educação escolar e familiar constituem a base para o desenvolvimento de um país.

No período de férias colectivas do sector da educação, as ruas das províncias de Angola têm sido os locais que servem para a ocupação do tempo livre das crianças, adolescentes e jovens.

O sector empresarial publico e privado não tem conseguido absorver às oportunidades que o segmento de negócios infantis proporciona. Em parte, a falta de iniciativas empresariais deve-se a incapacidade económica dos encarregados de educação nas vestes de eventuais clientes, bem como a inexistência de estímulos e produtos económicos do sector bancário.

No âmbito nacional, sabe-se que até o momento, os governos províncias não apresentaram ao governo central nenhuma proposta que visa minimizar localmente o número reduzido de escolas para todos níveis do sistema do ensino geral.

Luanda a capital de Angola tem a situação agravada pelo vasto número de escolas que estão desativadas devido às obras de reabilitação.

A inexistência de um plano alternativo para abertura de novas escolas permite antever o aumento do número de crianças fora do sistema de ensino. As consequências do elevado número de crianças fora do sistema de ensino, na província do Bengo destaca-se o aumento do número de gravidez precoce em crianças com idades entre os 13 e 14 anos. O consumo excessivo de bebidas alcoólicas, a prostituição infantil, e a criminalidade fazem parte da decadência social registrada em todo território nacional.

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