GOVERNOS PROVINCIAIS INDIFERENTES AO RISCO DO AUMENTO DO NÚMERO DE CRIANÇAS FORA DO SISTEMA DE ENSINO
No período de férias colectivas
do sector da educação, as ruas das províncias de Angola têm sido os locais que
servem para a ocupação do tempo livre das crianças, adolescentes e jovens.
O sector empresarial publico e
privado não tem conseguido absorver às oportunidades que o segmento de negócios
infantis proporciona. Em parte, a falta de iniciativas empresariais deve-se a
incapacidade económica dos encarregados de educação nas vestes de eventuais
clientes, bem como a inexistência de estímulos e produtos económicos do sector
bancário.
No âmbito nacional, sabe-se que
até o momento, os governos províncias não apresentaram ao governo central nenhuma
proposta que visa minimizar localmente o número reduzido de escolas para todos
níveis do sistema do ensino geral.
Luanda a capital de Angola tem a
situação agravada pelo vasto número de escolas que estão desativadas devido às
obras de reabilitação.
A inexistência de um plano
alternativo para abertura de novas escolas permite antever o aumento do número
de crianças fora do sistema de ensino. As consequências do elevado número de
crianças fora do sistema de ensino, na província do Bengo destaca-se o aumento
do número de gravidez precoce em crianças com idades entre os 13 e 14 anos. O
consumo excessivo de bebidas alcoólicas, a prostituição infantil, e a
criminalidade fazem parte da decadência social registrada em todo território
nacional.
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