A falta de dinheiro tem
fragilizado intensamente qualquer tipo de esperança dos cidadãos, quando
confrontados com a possibilidade de poderem viver dias melhores.
Com à actual estagnação da
economia, grande parte dos cidadãos estão cépticos e deixaram de acreditar nas
promessas e intenções do executivo.
A possibilidade de serem feitas
alterações em algumas pastas ministeriais e províncias deve-se ao actual
afastamento dos cidadãos em relação à ineficiência da política económica e
social. Grande parte da população sente-se negligenciada pelo poder político,
organizado num sistema complexo de governação, com vários níveis que dificultam
o progresso económico efectivo da população quanto o real impacto na vida
prática dos cidadãos.
O aumento frequente dos impostos,
o câmbio flutuante das principais moedas estrangeiras, o dólar e o euro, às
altas taxas dos impostos bancários, associado a fraca oferta de produtos
bancários, assim como a falta de pagamentos dos serviços públicos prestados
pelo sector privado, a inexistência de programas económicos que estimulam o
investimento privado constituem factos que inviabilizam o progresso económico e
o desenvolvimento social.
O recorrente discurso público do
governo angolano "que não há dinheiro devido a crise económica
mundial" intensifica os níveis de incerteza e tem gerado retracção nos
investidores e na população, dando origem a estagnação económica que aumenta
diariamente os índices de pobreza social.
Assim sendo, as expectativas dos
cidadãos angolanos relativamente as eventuais exonerações que o Presidente João
Lourenço fará nas pastas ministeriais e províncias do executivo angolano se
mantém com altos níveis.
Através de um crescente
envolvimento de uma miríade de novos autores com relevo para o desenvolvimento
local, é expectável para que todas estas transformações venham a criar novos
resultados e desta forma possa renovar a esperança da população.
A governação é o processo
através do qual as decisões sobre a gestão dos recursos económicos e sociais
existentes são formuladas, tomadas, implementadas e avaliadas, com o objectivo
de prover e promover o desenvolvimento e bem-estar das populações de uma
região, país ou localidade.
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