PRESIDENTE EM EXERCÍCIO DA UNIÃO AFRICANA, CONGRATULA-SE COM O ACORDO DE PAZ ENTRE A REPÚBLICA DEMOCRÁTICA DO CONGO
O chefe de Estado manifestou ainda
"a esperança de que as partes honrem os compromissos assumidos" e
apelou à conclusão "de todos os aspetos pendentes do processo de resolução
definitiva do conflito".
O documento, mediado pelos Estados
Unidos, prevê o respeito pela integridade territorial e o fim das hostilidades
no leste da RDC, onde confrontos entre o exército congolês e o grupo rebelde
M23 provocaram milhares de mortos e centenas de milhares de deslocados desde
2021.
A República Democrática do Congo (RDCongo) e
o Ruanda assinaram na sexta-feira, em Washington, um acordo mediado pelos
Estados Unidos da América que pretende cessar conflitos no leste desta nação
vizinha de Angola, que duram há décadas.
Para o Presidente norte-americano,
Donald Trump, a assinatura deste documento marca "um grande dia para o
mundo".
Já o secretário de Estado, Marco
Rubio, declarou que este acordo marca "um momento importante após 30 anos
de guerra" no leste da RDCongo.
O acordo, assinado pelos ministros
dos Negócios Estrangeiros dos dois países africanos - Thérèse Kayikwamba
Wagner da RDCongo e Olivier Nduhungirehe do Ruanda - e testemunhado por
Rubio, também ajudará as empresas norte-americanas a obter acesso a minerais
essenciais necessários para grande parte da tecnologia mundial, como o cobalto,
num momento em que os Estados Unidos e a China estão a competir ativamente por
influência em África.
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