A equipa económica do governo angolano, tem sido
incapaz de apresentar e implementar soluções que visam a estabilizar o poder de
compra dos cidadãos. Perante o aumento dos níveis de carência de vida, o
desemprego e a falta de atratividade no mercado que possui excessivas políticas
restritivas em forma de impostos para os investidores, a população angolana tem
protestado avaliando negativamente o desempenho do executivo do presidente
angolano João Lourenço.
A
subvenção ou subsídio público é uma forma de apoio financeiro concedida pelo
governo ou por entidades públicas, organizações ou empresas com o objectivo de
promover determinados objectivos ou actividades de interesse público, subsídios
esses que podem assumir diversas formas, como doações directas, empréstimos
subsidiados, benefícios fiscais ou garantias de empréstimos. Angola
estabeleceu, desde 2002, subsídios de alguns serviços públicos como água,
combustíveis, electricidade e transportes.
Dentre
esses subsídios, destaca-se os subsídios aos combustíveis. Esta subsidiação aos
combustíveis surgiu como uma medida económica e social, resultante de uma
integração entre a política fiscal e política de preços, com o objectivo de
mitigar o impacto do preço desta categoria de derivados do petróleo na economia
em geral, bem como tornar estes produtos acessíveis às populações mais
desfavorecidas. No entanto, desde 2005 o Estado Angolano tem efectuado a
retirada gradual destes subsídios e como consequência tem efectuado vários
ajustes nos preços dos combustíveis, com maior enfoque sobre o preço da
gasolina.
Segundo dados publicados pela Agência Nacional de Petróleo
e Gás (ANPG) angolana, no até o mês de Novembro de 2024, a produção de petróleo de Angola para o mês de Novembro foi de 33841 872 barris, correspondendo a média diária de 1128062 barris de petróleo (BOPD) contra 1073910 BOPD
previsto.
Entretanto, os cortes dos subsídios causam mais prejuízos a população do que
propriamente benefícios.
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