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MAU ATENDIMENTO PÚBLICO NOS SERVIÇOS CONSULARES DE PORTUGAL E DO BRASIL EM ANGOLA


O mau atendimento público nos serviços consulares de Portugal e do Brasil em Angola, tem merecido a colaboração das instituições angolanas por meio da omissão.

Para além das longas filas que são frequentes no consulado de Portugal e do Brasil em Angola, o número de pessoas que tentam obter o visto para viajar para um dos países citados, também cresce diariamente o número de cidadãos que reclamam devido o mau atendimento que os funcionários dos serviços consulares prestam ao público.

O mau atendimento público no consulado português e brasileiro em Angola, começa logo a porta, na ocasião que o cidadão tem contacto com os trabalhadores destacados para prestar serviços de segurança privada nos respectivos consulados. A falta de informação objectiva e o despreparo dos funcionários revela o desinteresse dos responsáveis das referidas instituições aos aspectos negativos já frisados.

“Eles se adaptam a prestação dos maus serviços com a implementação da excessiva burocracia”; denunciam os populares que se deslocam aos consulados, geralmente às 3 horas da madrugada, para tentarem receber uma senha que lhes pode possibilitar serem atendidos por volta das 12 ou 13 horas.

A fragilidade dos pilares patrióticos, a indefinição de uma ideologia nacionalista, à ausência de diligências diplomáticas internas, a fraca presença da pluralidade informativa no mercado angolano, em consequência da quase inexistente imprensa privada, constam entre os principais causas que dão origem à crescente falta de preocupação das instituições nacionais e estrangeiras para prestarem um serviço público adequado, por formas a preservarem a imagem e a reputação das suas instituições junto da opinião pública.

Por conseguinte, a indiferença das instituições angolanas perante os péssimos serviços que são submetidos os cidadãos nacionais em território angolano, tem tido consequências negativas visíveis em Angola e para todos angolanos além das fronteiras nacionais.

O valor atribuído a cidadania angolana não deve ser apenas propagada nas aparições discursivas dos políticos. Antes de mais, é necessário que as instituições angolanas tenham capacidade de promover e salvaguardar o valor da cidadania angolana para os cidadãos, tanto em território nacional, assim como fora das fronteiras angolanas.

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