A empresa americana Apple enfrenta uma ação coletiva movida por acionistas que a acusam de subestimar o tempo necessário para integrar inteligência artificial à sua assistente de voz, a Siri. Essa situação, segundo os reclamantes, impactou negativamente as vendas do iPhone e o valor de suas ações. A queixa envolve investidores que alegam ter sofrido perdas significativas, que podem chegar a centenas de bilhões de dólares, no período que se encerrou em 9 de junho. Os acionistas, sob a liderança de Eric Tucker, sustentam que a empresa os fez acreditar que a inteligência artificial seria um elemento crucial para o lançamento do iPhone 16.
No entanto, eles afirmam que a Apple não apresentou um protótipo funcional que demonstrasse as capacidades da Siri com base em IA. A insatisfação começou a se manifestar em 7 de março, quando a companhia anunciou o adiamento de algumas atualizações da assistente para 2026.
A
situação se agravou durante a Conferência Mundial de Desenvolvedores deste ano,
onde a avaliação da Apple sobre seu progresso em inteligência artificial não
atendeu às expectativas dos analistas. Essa percepção negativa sobre o desenvolvimento
da IA contribuiu para a desvalorização das ações da empresa, que já perderam
quase 25% de seu valor desde o pico histórico registrado em 26 de dezembro de
2024. Como resultado dessa queda, a Apple viu seu valor de mercado
encolher em cerca de US$ 900 bilhões. A ação coletiva reflete a frustração dos
acionistas com a falta de transparência e a expectativa não cumprida em relação
às inovações prometidas pela gigante da tecnologia.
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